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  • 31 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

O tabagismo é uma doença causada pela dependência de nicotina.

É o maior fator de risco evitável de adoecimento e morte no mundo: mata mais de 8 milhões de pessoas a cada ano.


No Brasil, a estimativa é de cerca de 157 mil mortes ligadas ao tabagismo anualmente.


O país possui cerca de 21 milhões de fumantes, o equivalente a 12% da população brasileira - ainda é muito, mas há 30 anos o percentual era de 29%. Entre as regiões, a prevalência varia de 10,7% na Região Norte a 14,7% na Região Sul.


No mundo, 780 milhões de pessoas afirmam querer parar de fumar.

Fumar um cigarro significa tragar ou inalar mais de 4 mil substâncias químicas, muitas tóxicas ou cancerígenas.


A fumaça é capaz de atingir todo o sistema circulatório e chegar ao cérebro em segundos. Ela se espalha pelo organismo numa velocidade semelhante a de uma injeção intravenosa.

A expectativa de vida dos fumantes é, em média, 10 anos menor do que a de não fumantes.

Segundo um estudo publicado no British Medical Journal, cada cigarro corresponde a 11 minutos a menos de vida. Fumar está relacionado ao desenvolvimento de mais de 50 doenças.


Consequências para o coração:


- Agride o endotélio (parede de células que recobre os vasos sanguíneos) e deixa as artérias mais vulneráveis, facilita o acúmulo de gordura e prejudica a circulação.


- Eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca em até 30%.


- Aumenta o risco de angina, infarto, AVC, trombose, arritmias e insuficiência cardíaca.

O Dia Mundial Sem Tabaco foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. A campanha deste ano destaca também os impactos ao meio ambiente.


A boa notícia é que, em qualquer idade, parar de fumar melhora a qualidade de vida e reduz o risco de doenças. Procure programas, grupos de apoio e converse com seu médico ou médica para te ajudar nesse processo.


* Com informações do Instituto Nacional de Câncer, do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde.


  • 20 de mai. de 2022
  • 1 min de leitura

A apneia do sono é caracterizada por ruídos e interrupções na respiração que se repetem, no mínimo, cinco vezes num período de 60 minutos.

Essas pequenas pausas na entrada de ar diminuem a concentração de oxigênio no sangue.

A redução de oxigênio, por sua vez, superativa o sistema nervoso,

que eleva o ritmo dos batimentos cardíacos e estimula a contração dos vasos sanguíneos - um fator de risco para pressão alta e arritmia cardíaca.


O quadro favorece, ainda, o acúmulo de gordura abdominal e a resistência à insulina, condições que contribuem para o surgimento do diabetes tipo 2.

A falta de sono reparador provoca aumento de peso e cansaço, que está associado à perda de memória, ansiedade e depressão.


De acordo com um estudo de 2019, quase 1 bilhão de pessoas em todo o mundo sofre de apneia do sono leve a grave.

Fatores de risco para apneia do sono: excesso de peso, maxilar inferior encurtado, tabagismo, álcool em excesso, uso equivocado de sedativos, aumento das amígdalas e adenoides, dormir de barriga para cima e tumores


Caso você tenha a suspeita de apneia do sono, procure um especialista para diagnóstico e tratamento, se necessário.



Este é o primeiro ano em que a data é celebrada no país. O objetivo é alertar e informar a população sobre a importância de controlar os fatores de risco, diagnosticar e tratar precocemente as doenças cardiovasculares nas mulheres.


Atualmente, 35% das mortes de mulheres no mundo são de causas cardiovasculares - elas superam o câncer de mama e de ovário.


Doenças do coração são responsáveis por 8,5 milhões de óbitos por ano, o equivalente a mais de 23 mil mortes de mulheres por dia.


No Brasil, os números são semelhantes: 30% das mortes de mulheres são causadas por doenças cardiovasculares, a maior taxa da América Latina. Além disso, essas doenças são a principal causa de morte de mulheres em todos os Estados brasileiros. Somente em 2019, foram registrados mais de 170 mil óbitos.


Prevenção é a chave para mudar esse cenário. 80% das mortes prematuras por doenças cardíacas podem ser prevenidas com medidas simples, como controle dos fatores de risco e check-up periódico pós-menopausa.


O check-up periódico deve iniciar mais cedo em mulheres com pressão alta, obesidade, diabetes, colesterol alto, tabagismo, doença cardíaca na infância ou histórico familiar de doença cardíaca.

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