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A válvula aórtica controla a saída de sangue do ventrículo esquerdo do coração. Ao abrir e fechar, permite que o sangue siga em direção à artéria aorta.


A função fica prejudicada quando a válvula apresenta obstruções (estenoses) e problemas no fechamento (insuficiência valvar) - causas mais comuns de doenças da válvula aórtica.

Um dos tratamentos mais frequentes é a substituição da válvula original por uma prótese, que pode ser:

Biológica: feita com tecido orgânico (pericárdio) de boi ou porco, não necessita de medicação anticoagulante permanente.


Mecânica/metálica: feita de materiais sintéticos (carbono pirolítico), possui grande durabilidade, mas exige uso contínuo de anticoagulante.

Geralmente, pacientes mais jovens recebem a prótese mecânica e são submetidos à cirurgia tradicional, mas a escolha da prótese depende de uma série de especificidades.


Nestes casos, a cirurgia é feita a partir de abertura no tórax e suporte de circulação extracorpórea.

Embora seja um procedimento que exige mais cuidados pós-operatórios, os resultados são excelentes, com expectativa de vida prolongada e melhora significativa da qualidade de vida dos pacientes.

Considerando trocas aórticas isoladas e trocas aórticas associadas a outras cirurgias cardiovasculares, nossa equipe do Hospital São Francisco realiza, em média, 100 procedimentos anuais envolvendo a técnica.

 

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Liderada por pesquisadores da Universidade de Michigan, a pesquisa comparou 1,3 mil amostras de sangue de pessoas que tiveram aneurisma da aorta torácica com 18 mil amostras de sangue do grupo controle.

O objetivo era examinar o genoma em busca de alterações que aumentam o risco de aneurisma.


Os pesquisadores identificaram uma alteração no código genético de um fator de transcrição (proteínas que ajudam a transformar genes específicos em "ligados" ou "desligados" através da conexão com um DNA próximo).


Depois, a equipe examinou o papel desse fator de transcrição nas células musculares lisas, um componente da aorta.


Então, eles descobriram se tratar de um fator chave que dá instruções às células das paredes da aorta sobre quando morrer.


Os autores esperam que novas pesquisas possam investigar se a desaceleração dessa morte celular pode reduzir o risco de uma pessoa sofrer uma futura dissecção ou ruptura da aorta.

 

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Paciente de 73 anos apresentou síndrome aórtica aguda em junho de 2021 na forma de hematoma intramural não complicado.


Em janeiro de 2022, evoluiu para dissecção com importante dilatação aneurismática da aorta torácica descendente.


O tratamento endovascular foi realizado nesta semana com duas endopróteses recobrindo a aorta após a artéria subclávia esquerda e até a região do diafragma, acima do tronco celíaco. Foi utilizada drenagem liquórica para minimizar o risco de paraplegia.

 
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