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O descuido com a saúde bucal pode ser responsável por mais do que inflamações locais ou prejuízos aos dentes: representa uma porta de entrada para o desenvolvimento de doenças. Veja no post o que se sabe sobre a relação com doenças cardiovasculares.


Não há consenso entre pesquisadores, mas tudo indica que bactérias partem da boca em direção a outras áreas do corpo através da corrente sanguínea.

Quando chegam ao coração, essas bactérias e micro-organismos se aderem a qualquer área lesionada e causam inflamação.


Pode resultar em endocardite, uma infecção do revestimento interno do coração.


A aterosclerose (artérias entupidas) e o AVC também estão ligados a inflamações provocadas por bactérias bucais.

Cerca de 45% das cardiopatias e 36% das mortes por problemas cardíacos podem ter origem na boca.


É difícil estabelecer a interdependência entre boca e coração porque infecções bucais têm uma microbiologia complexa.


Porém, é de senso comum que prevenir e tratar a doença periodontal reduz riscos cardiológicos.


A periodontite é o estágio mais avançado da doença periodontal, uma infecção grave das gengivas.


Pode ser provocada pela má higiene e/ou uso excessivo de medicamentos que reduzem a produção de saliva.


Sintomas: mau hálito, inchaço, sangramentos nas gengivais e sensibilidade excessiva.


Fonte: Associação Americana do Coração


  • 8 de abr. de 2022
  • 2 min de leitura

Uma pesquisa dos centros de controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos revelou que o coração de quase 75% dos adultos é mais velho do que a idade cronológica da pessoa. O desgaste prematuro do órgão pode indicar um risco maior de doenças cardiovasculares. Abaixo, veja 10 fatores que contribuem para o envelhecimento do coração. Embora nem todos sejam reversíveis, é fundamental conhecer todos eles e buscar o acompanhamento necessário.

1. Idade cronológica

É parte do processo natural de envelhecimento e, em muitos casos, o coração dá conta de seguir desempenhando suas funções. No entanto, quando associada a outros fatores, pode ser sinal de alerta.


2. Gênero

Em geral, homens apresentam doenças cardíacas 10 anos antes que as mulheres. O risco entre os sexos tende a se igualar após a menopausa.

3. Histórico familiar

Genes controlam diversos aspectos do sistema cardiovascular, desde o tamanho e espessura dos vasos sanguíneos até a forma como as células do coração se comunicam.

4. Colesterol

Quanto mais alto for o nível de colesterol LDL (colesterol ruim), mais "velho" será o coração devido ao acúmulo de gordura nas paredes das artérias.

5. Hipertensão

Níveis elevados de pressão sistólica máxima e mínima podem aumentar a idade do coração e desencadear problemas em todo o sistema cardiovascular.

6. Tabagismo

Um vilão para a saúde, o cigarro expõe o coração a mais de 4.700 substâncias tóxicas e aumenta em 70% o risco de infarto em comparação a quem não fuma.

7. Álcool

Pesquisas recentes apontam que não há medida benéfica para o consumo de álcool. A ingestão excessiva pode levar a uma série de complicações que aumentam o risco de infarto e AVC.

8. Diabetes

Os níveis elevados de glicose no sangue alteram a função de vários tipos de células, favorecem a produção de coágulos e elevam o nível do colesterol.

9. Peso

O sobrepeso pode causar inflamações, levar a mudanças importantes na estrutura e no tamanho do coração e comprometer seu funcionamento.

10. Saúde mental

Estresse, ansiedade, depressão e tristeza profunda também influenciam no envelhecimento do órgão. O quadro se agrava quando os episódios são prolongados.


Conheça a cirurgia cardiovascular mais realizada no mundo - uma técnica que começou a ser desenvolvida na década de 60 e até hoje salva a vida de milhões de pessoas.


A técnica utiliza enxertos que podem ser venosos (veia safena) ou arteriais (artéria mamária ou radial) do próprio paciente para criar um caminho alternativo para o sangue.


Por isso são chamadas de pontes: elas redirecionam o sangue para uma área da coronária localizada após a porção obstruída, contornando o bloqueio e restabelecendo o fluxo de sangue para o músculo cardíaco.


O procedimento requer anestesia geral e é feito um corte no centro do tórax. Pode ser realizado com ou sem circulação extracorpórea (CEC).

Com CEC: uma máquina substitui a função do coração e dos pulmões enquanto as pontes são implantadas.

Sem CEC: a cirurgia é feita com o coração batendo através de equipamentos que estabilizam a área operada.


Todos os anos, a equipe de cirurgia cardiovascular do Hospital São Francisco realiza cerca de 400 cirurgias de revascularização do miocárdio.

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