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Uma das quatro válvulas do coração, a válvula mitral é fundamental para controlar o fluxo de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo.


Diferentes patologias podem comprometer a função da válvula mitral, como doença isquêmica do coração, endocardite, insuficiência cardíaca e febre reumática.


Em alguns casos, é possível realizar o reparo cirúrgico da válvula, procedimento chamado de plastia mitral. Em outros, é necessário substituir a válvula.


Duas doenças costumam implicar em troca valvar:

Estenose da válvula mitral: nela, há obstrução da válvula e uma quantidade menor de sangue flui do átrio para o ventrículo esquerdo.


Regurgitação da válvula mitral: quando a válvula apresenta vazamento e alguma quantidade de sangue retorna para o átrio esquerdo ao invés de avançar para o ventrículo esquerdo.

A válvula original é substituída por uma prótese, que pode ser:


Biológica: feita com tecido orgânico (pericárdio) de boi ou porco, não necessita de medicação anticoagulante permanente.

Mecânica/metálica: feita de materiais sintéticos (carbono pirolítico), possui grande durabilidade, mas exige uso contínuo de anticoagulante.


A cirurgia de troca da válvula mitral costuma ter resultados excelentes, com expectativa de vida prolongada e melhora significativa da qualidade de vida dos pacientes.

Anualmente, nossa equipe do Hospital São Francisco realiza cerca de 80 procedimentos para corrigir problemas da válvula mitral.

  • 26 de ago. de 2022
  • 1 min de leitura

A cardiopatia isquêmica ou doença arterial coronariana é provocada pelo estreitamento das artérias coronárias, que levam sangue rico em oxigênio para o coração.


O estreitamento é causado pela formação de placas de gordura no interior das artérias (aterosclerose).


A redução do diâmetro interno dificulta a passagem e reduz o fluxo de sangue que chega ao coração.


É uma doença silenciosa e progressiva, que pode levar à angina, infarto e morte súbita.


Ao praticar exercícios ou realizar atividades que exigem esforço físico, o coração precisa de mais oxigênio. Porém, se há estreitamento das coronárias, esse aumento da oferta não é possível. É isso que origina

a angina de esforço.

O agravamento pode ocasionar dor mesmo com pequenos esforços e em repouso (angina instável).


Já o infarto ocorre quando há obstrução total de uma artéria coronária.

Nele, parte do músculo cardíaco fica sem circulação e sem oxigenação, levando à necrose miocárdica.


Popularmente chamado de ataque cardíaco, o sintoma mais comum é dor no peito, que pode irradiar para o pescoço e braço esquerdo. Outros sinais são falta de ar, náusea, suor e desconforto no peito e no estômago.



As cardiopatias isquêmicas estão relacionadas a inúmeros fatores de risco, como tabagismo, hipertensão, diabetes, envelhecimento, dislipidemia, sedentarismo e história familiar.


Por iniciarem de forma silenciosa, o diagnóstico precoce costuma depender da realização de check-ups.



1. Falta de ar

Mesmo em atividades de esforço moderado.


2. Cansaço excessivo

Que não condiz com a rotina ou com o tempo de descanso.

3. Palpitação

Sensação geralmente incômoda de que o coração está acelerado ou perdendo o ritmo.

4. Inchaço nos tornozelos

Nos pés ou nas pernas.


5. Dor no peito

Sensação de pressão na região do tórax.


6. Desmaio

Ou sensação de que vai desmaiar.


Se você sente algum dos sintomas listados nas imagens com certa frequência, procure um especialista. A causa do desconforto pode ou não ser cardiovascular, mas é fundamental avaliar o caso.


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