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  • 7 de mai. de 2022
  • 1 min de leitura

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O procedimento é utilizado para tratar pacientes que possuem válvula aórtica doente e dilatação anormal da porção inicial da aorta.


Nele, a valva aórtica, a raiz e a porção ascendente da aorta são substituídas por um enxerto composto, também chamado de tubo valvulado.


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O tubo valvulado é feito de dacron, um material constituído por fibras de poliéster.

Na porção inicial interna do tubo, uma prótese valvar aórtica biológica ou metálica é fixada para substituir a válvula doente.


O procedimento envolve, ainda, o reimplante das artérias coronárias que antes da correção tinham sua origem na raiz da aorta. Assim, a porção inicial das coronárias é fixada no tubo valvulado.


A cirurgia de Bentall e de Bono foi descrita pela primeira vez em 1968 por Hugh Bentall e Antony De Bono. Até hoje, com algumas pequenas modificações, é considerada o padrão ouro para pacientes que necessitam desse tipo de substituição aórtica.

É uma das cirurgias da aorta mais realizadas pela nossa equipe no Hospital São Francisco.


 

Reabilitação é um trabalho multidisciplinar que representa a soma de atividades desenvolvidas para garantir aos pacientes as melhores condições físicas pós-cirurgia, para que voltem à rotina produtiva e de lazer e tenham qualidade de vida.

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A duração e frequência das sessões e os exercícios escolhidos vão depender da cirurgia realizada e das condições de saúde do paciente.


O processo de reabilitação pode:

- Iniciar ainda no hospital, com fisioterapia respiratória e mobilização das articulações.

- Evoluir para exercícios aeróbicos (caminhada, subir e descer escadas e bicicleta ergométrica, por exemplo) e de resistência, para fortalecimento muscular, sempre com indicação e acompanhamento.


Benefícios

_ Melhora da capacidade respiratória

_ Melhora do condicionamento físico

_ Redução do cansaço

_ Redução da frequência cardíaca

_ Redução da pressão arterial

_ Melhora do sono

_ Aumento do bem-estar

_ Melhora da qualidade de vida

_ Prevenção de doenças


A reabilitação também pode ser benéfica para pacientes com algumas cardiopatias, pós-infarto ou com risco de desenvolver doença arterial coronariana. A indicação deve ser feita pela médica ou médico e os exercícios, monitorados.



 

Conheça a cirurgia cardiovascular mais realizada no mundo - uma técnica que começou a ser desenvolvida na década de 60 e até hoje salva a vida de milhões de pessoas.


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A técnica utiliza enxertos que podem ser venosos (veia safena) ou arteriais (artéria mamária ou radial) do próprio paciente para criar um caminho alternativo para o sangue.


Por isso são chamadas de pontes: elas redirecionam o sangue para uma área da coronária localizada após a porção obstruída, contornando o bloqueio e restabelecendo o fluxo de sangue para o músculo cardíaco.


O procedimento requer anestesia geral e é feito um corte no centro do tórax. Pode ser realizado com ou sem circulação extracorpórea (CEC).

Com CEC: uma máquina substitui a função do coração e dos pulmões enquanto as pontes são implantadas.

Sem CEC: a cirurgia é feita com o coração batendo através de equipamentos que estabilizam a área operada.


Todos os anos, a equipe de cirurgia cardiovascular do Hospital São Francisco realiza cerca de 400 cirurgias de revascularização do miocárdio.

 
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